sábado, 30 de abril de 2016

30 de abril, DIA NACIONAL DA MULHER


Maranhão terá Dia 'D' de vacinação contra a gripe H1N1 neste sábado (30)

A campanha de vacinação contra a gripe H1N1 terá início neste sábado (30) em todo o país com o Dia D de Mobilização Nacional. No Maranhão, a meta é imunizar 1,5 milhão de pessoas classificadas como prioritárias pelo maior risco de adquirirem complicações causadas pela doença. A campanha vai até o dia 20 de maio.
Nesta etapa da campanha serão vacinadas crianças a partir dos seis meses de vida até os cinco anos de idade, idosos, gestantes, trabalhadores da saúde, povos indígenas, puérperas (mulheres até 45 dias após o parto), população privada de liberdade (incluindo adolescentes e jovens sob medidas socioeducativas) e funcionários do sistema prisional.Também serão vacinadas pessoas portadoras de doenças crônicas não-transmissíveis ou com outras condições clínicas especiais. A definição dos grupos prioritários segue a recomendação da Organização Mundial de Saúde (OMS).O Ministério da Saúde informou que a meta é vacinar 49,8 milhões de pessoas em todo o país. O Maranhão é o quartoestado nordestino que mais receberá a vacina, totalizando 1,6 milhões de doses.A vacina trivalente distribuída pelo Governo Federal protegerá a população contra os subtipos da gripe A/H1N1, A/H3N2 e Influenza B, todos de acordo com as determinações da OMS para o ano de 2016.A gripe H1N1 voltou a atrair a atenção da população após anos a epidemia que acometeu diversos países. Na região sudeste está concentrada a maior parte dos casos da doença. Em todo o país já foram notificadas 153 mortes causadas pelo vírus.Segundo o Ministério da Saúde, a vacinação pode reduzir entre 32% a 45% o número de hospitalizações por pneumonias e de 39% a 75% a mortalidade por complicações da Influenza.São LuísNa capital, serão cerca de 180 pontos de vacinação durante o Dia D de Mobilização Nacional contra a gripe distribuídos entre Postos de Saúde e postos volantes. O horário de atendimento será das 8h às 17h.  A meta em São Luís é vacinar 200 mil pessoas.A Secretaria Municipal da Saúde informou que as pessoas enquadradas no público-alvo e que estiverem sem condições de se locomover aos postos de vacinação podem solicitar que um agente vá até a residência do acamado. Basta que alguém comunique ao posto de saúde mais próximo da residência do paciente e uma equipe será destacada para fazer a imunização em domicílio.


sexta-feira, 29 de abril de 2016

MULHER BRASILEIRA

MULHER BRASILEIRA

Mulher Brasileira,
Uma flor, uma guerreira,
Um misto de sentimentos, 
Que a faz única,
Persistente na luta,
Semeadora da vida,
Que apesar das incertezas do mundo,
Não foge á luta,
Com alegria, como se a dor não o alcançasse,
Mulher Brasileira,
Forte de virtudes,
E´trabalhadora polivalente,
As pessoas que te cercam,
Precisam do teu amor para viver,
Es mulher do Brasil,
Lutando por tua nação,
Com garra e coragem,
Assim, são as mulheres do nosso País.

                                                               Márcia Poeta
                                                            (Livro MULHER E POESIA)



    

Lugar de Mulher é na Política!!!


Uma  reflexão sobre as mulheres e o mundo da política. Pensar no papel social desempenhado pelas mulheres na sociedade brasileira (mais especificamente sob a ótica da política) é sempre um exercício interessante, principalmente quando levamos em consideração uma sociedade como a nossa, construída sob a égide do machismo, do patriarcalismo, na qual o homem sempre ocupou o espaço público e a mulher, o privado.
 Mas e na política, ainda temos um espaço fechado entre os homens? Não, isso vem mudando, e a participação política das mulheres é prova disso, seja como eleitoras (desde a década de 1930), seja como candidatas a cargos públicos, mas tal mudança ocorre a passos lentos. Porém, mesmo que ainda tímida, a presença cada vez maior de candidatas é algo fundamental para o fortalecimento da democracia, afinal, a representatividade feminina é extremamente necessária quando pensamos nas lutas pelos direitos das mulheres em um contexto no qual, como se sabe, ainda há muito preconceito, exclusão e violência contra elas. Ao apontarmos que dentre os eleitores no Brasil as mulheres são maioria (pouco mais de 51,7% do total, segundo o governo federal), certamente este é um aspecto explorado pelos candidatos (ou candidatas) na tentativa de arregimentar esse voto feminino. Mais do que isso, é um indício de que há a necessidade de atenção para essa parcela considerável da população, ainda mais em se tratando de uma sociedade que busca se fortalecer enquanto democracia. Esta, por usa vez, já há algum tempo vem se consolidando, e uma participação maior das mulheres vai ao encontro disso.
 Na década de 70 do século passado, as mulheres representavam 35% do eleitorado, ultrapassando a marca dos 50% no ano de 2006, quebrando a hegemonia do eleitorado masculino. Em relação à disputa eleitoral, de acordo com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE), o número de candidaturas femininas alcançou 31,7% do total de registros nas últimas eleições de 2012, o que significa certo avanço.
 Mas uma pergunta vem à tona: esse aumento na participação do voto pelas mulheres é a confirmação de que elas estão conquistando seu espaço? Podemos dizer que sim, embora os desafios encontrados pelas mulheres tanto na política quanto na sociedade de modo geral (e um bom exemplo são as dificuldades no mercado de trabalho) ainda são consideráveis. No entanto, mesmo que possamos dizer que as mulheres estão conquistando seu espaço, é preciso considerar que, por conta das chamadas cotas, fruto de políticas afirmativas para ampliar a participação feminina, os partidos são obrigados a reservarem uma participação de, no mínimo, 30% para cada sexo.
 Dessa forma, a ampliação da participação das mulheres, em termos dos registros de candidaturas, não está ligada apenas a uma maior sensibilização quanto à importância da política entre elas ou à revolução da mulher (do feminismo) desencadeada na década de 1960 ou, ainda, à ampliação da politização da sociedade civil de modo geral, tal crescimento pode ser associado à obrigatoriedade do cumprimento de uma lei eleitoral. Obviamente, a própria instituição dessa lei foi resultado de uma luta pela maior participação feminina, o que pode ser considerado um avanço. Contudo, vale ressaltar que leis e as normas por si só possuem um poder relativo (embora sejam importantes instrumentos) na luta contra o preconceito, seja ele de qualquer natureza.
 Nesse sentido, o maior número de candidaturas pode ser associado a uma maior emancipação feminina, o que não deixa de ser fato quando avaliamos as mudanças e transformações pelas quais o papel da mulher brasileira passou, mas não se resume a isso. Mesmo assim, segundo o site da Câmara dos Deputados federais, um estudo da União Interparlamentar, ligada à Organização das Nações Unidas (ONU), colocou o Brasil em 120º lugar em um ranking da proporção de mulheres nos parlamentos, o que significa estar atrás de países islâmicos como Paquistão, Sudão e Emirados Árabes Unidos.
 O papel social da mulher e sua posição na sociedade brasileira ainda são permeados de contradições. Em termos quantitativos, basta analisarmos alguns dados apresentados pelo governo, observando-se que a participação das mulheres na Câmara dos Deputados é de 9% e, no Senado, de 10% do total. Além disso, o número de governadoras de estado também ainda é muito pequeno.
 Obviamente, a eleição da primeira presidenta do Brasil contribuiu de alguma maneira para mudar esse quadro de atrofia da participação feminina e talvez motivar outras candidaturas de mulheres. O significado desse evento do ponto de vista de uma afirmação da figura de Dilma em um cenário absolutamente masculinizado ao longo da história (já que o poder sempre esteve associado à figura do homem) ficou estampado em sua preferência em ser tratada por presidenta e não presidente, embora as normas da língua culta admitam as duas formas. Falar em diferenças comportamentais entre homens e mulheres no exercício de alguns cargos e funções trata-se de algo bastante relativo, pois aspectos como questões morais não necessariamente manifestam-se de forma diferente a depender do sexo. Assim, bom governante é aquele que tem compromisso com a democracia e com a coletividade, seja homem ou mulher. 
Paulo Silvino Ribeiro
Colaborador Brasil Escola