Ontem dia 25 de novembro foi o Dia Internacional da Não Violência Contra a Mulher. Uma data especial para nos lembrarmos que mulheres e entidades dedicadas ao combate da violência contra a Mulher. A Lei nº 11.340, conhecida como Maria da Penha. Em vigor desde 2006, foi criada para amenizar dores de muitas mulheres e punir seus agressores, representando um avanço da legislação. A violência permanece, ainda (e infelizmente), em muitos lares, mas a luta por respeito e justiça deve ser diária - e de todos.
Tristes estatísticas
Os dados são alarmantes: em 10 anos, dez mulheres foram assassinadas por dia no Brasil, uma média acima do padrão internacional.As taxas de assassinatos femininos no Brasil são mais altas do que as da maioria dos países europeus, cujos índices não ultrapassam 0,5 caso por 100 mil habitantes, mas ficam abaixo de nações que lideram a lista, como África do Sul (25 por 100 mil habitantes) e Colômbia (7,8 por 100 mil).O crime afeta mulheres de praticamente todas as idades e em todas as camadas socioeconômicas do país, ainda que dados indiquem que a maioria das queixas tem origem em classes sociais mais baixas.
O que fazer?
Para denunciar, o primeiro passo é procurar a autoridade policial, seja em delegacias de bairro ou nas delegacias especiais de atendimento à mulher (DEAMs), que estão mais preparadas e acostumadas a lidar com esses casos. O passo seguinte é ir ao Juizado Especial da Violência Doméstica, para ser ajuizada medida cautelar protetiva, que garante a integridade física e emocional com as medidas que o juiz determinar. Com o processo criminal, o agressor perde, no mínimo, a condição de réu primário.
Se você foi vítima de algum tipo de violência ou conhece alguém que vem sendo, denuncie e busque informações.
Central de Atendimento à Mulher (180) - ligue de qualquer lugar do Brasil, a qualquer horário, para o número 180. A ligação é gratuita e pode ser feita de segunda a domingo, inclusive feriados.
Não desista vamos lutas juntas, essa causa é de todas nós!!!
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